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Emmanuel Macron discursa sobre a "dissuasão nuclear francesa"

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Direitos de autor  AFP
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De Patricia Tavares
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Um discurso muito esperado sobre a estratégia de defesa francesa.

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Foi um discurso muito esperado sobre a estratégia de defesa francesa. Emmanuel Macron na Escola militar de Paris perante 600 pessoas, entre elas oficiais e elementos da Escola de Guerra, propôs um "diálogo estratégico" sobre o papel da "dissuasão nuclear francesa", para a segurança do território europeu.

"Alguns estados optam conscientemente por posturas nucleares opacas e até agressivas, que incluem uma dimensão de chantagem. Os equilíbrios dissuasivos entre potências tornaram-se mais instáveis. Com a proliferação de mísseis com a mais avançada tecnologia, também estamos confrontados com uma situação sem precedentes em que as potências regionais podem ou poderão atingir diretamente o território da Europa".
Emmanuel Macron
Presidente de França

A dissuasão nuclear é considerada a pedra angular na estratégia de defesa de França. O discurso é um exercício imposto a cada presidente francês, chefe máximo das Forças Armadas.

Os europeus devem apresentar juntos uma agenda internacional de controlo de armas. O fim do tratado sobre forças nucleares de alcance intermédio as incertezas sobre o futuro do tratado New Start, a crise no regime convencional de controle de armas na Europa deixam antever até 2021, a possibilidade de uma pura competição militar e nuclear sem restrições, como não acontece desde o final da década de 1960.
Emmanuel Macron
Presidente de França

Macron convida os cidadãos europeus a não serem espetadores na política de defesa em relação aos Estados Unidos, Rússia e China - num mundo considerado instável.

Com a saída do Reino Unido do bloco europeu, a responsabilidade de França aumenta - tornando-se no único país da União Europeia a possuir uma bomba atómica.

Emmanuel Macron sublinhou ainda que o mundo está num espírito de competição global e mostrou-se preocupado com a ordem jurídica internacional no que toca ao controlo de armamento na Europa.

Em resposta aos desafios pretende que o território tenha uma maior autonomia estratégica.

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