Pangolim apontado como possível transmissor de coronavírus para humanos

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Direitos de autor AP Photo/Denis Farrell, FileDenis Farrell
De  Euronews com Lusa
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Surto de coronavírus, designado pela Organização Mundial de Saúde como 2019-nCoV, pode ter começado num mercado da cidade de Wuhan que vendia animais selvagens.

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Esteve quase em via de extinção e é o mamífero mais traficado no mundo. As últimas investigações apontam para que o pangolim possa ter sido o veículo transmissor do coronavírus para os humanos.

Os cientistas da Universidade Agrícola do Sul da China acreditam que o vírus se tenha desenvolvido nos morcegos, passado para o pangolim e depois aos humanos, uma vez que a carne do animal é uma iguaria no país asiático.

Acredita-se que o surto de coronavírus, designado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como 2019-nCoV, tenha começado num mercado da cidade de Wuhan que vendia animais selvagens. Já foram divulgados outros estudos que apontavam a cobra, o texugo e o rato como possíveis fontes de transmissão do vírus.

No entanto, as análises feitas ao genoma do coronavírus de mais de mil pangolins são 99% idênticas ao das pessoas infetadas, o que o torna o "portador intermediário mais provável". Todavia, os cientistas alertaram para o facto de o estudo ainda não ser conclusivo.

A confirmar-se, esta descoberta pode ser um passo importante para a prevenção e controlo do surto.

De qualquer forma, e de acordo com os investigadores, a criação de uma vacina é rara nos casos de epidemias deste género, uma vez que normalmente só apresentam resultados eficazes quando o surto está controlado. Assim sendo, são poucas as farmacêuticas que se lançam neste género de desenvolvimento.

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