Depois das quedas que ultrapassaram os 5%, as praças europeias chegaram a corrigir mas voltaram a terreno negativo ao final da manhã.
As bolsas europeias passaram a manhã a corrigir as fortes perdas registadas esta segunda-feira mas o otimismo não durou muito. Contagiadas pelos efeitos do coronavirus, as principais praças chegaram a cair mais de 5%. A que mais sofreu foi mesmo a de Milão. Muito perto do epicentro do surto do COVID-19, a bolsa italiana perdeu 5,4%, durante a manhã subiu ligeiramente para depois voltar a terreno negativo.
Em Frankfurt as quedas não foram tão fortes. Em Portugal, o PSI 20 perdeu mais de 3% e esta terça-feira mantém-se no vermelho.
A bolsa de Xangai, principal praça financeira da China, fechou hoje a cair 0,60%, para os 3.013,05 pontos. Shenzhen, a segunda praça financeira do país, avançou 0,71%, nas derradeiras transações do dia, para os 11.856,08 pontos.
A bolsa de Tóquio fechou hoje em baixa, com o principal índice, o Nikkei, a perder 3,34%, para se situar nos 22.605,41 pontos. O outro indicador de referência, o Topix, recuou 3,33%, para os 11.618,26. O índice Nikkei reflete a média não ponderada dos 225 principais valores da bolsa de Tóquio, enquanto o indicador Topix agrupa os valores das 1.600 maiores empresas cotadas.
As bolsas do outro lado do Atlântico encerraram em terreno negativo, devido aos renovados receios quanto ao impacto económico do coronavírus, numa altura em que a sua propagação fora da China se intensifica. A bolsa nova-iorquina encerrou a negociação de segunda-feira com o índice seletivo Dow Jones Industrial Average a cair 3,6%, para os 27.964,34 pontos, na que foi a sua pior sessão em mais de dois anos, e o tecnológico Nasdaq desvalorizou 3,7%, para os 9.221,45.