Cresce a inquietação dos pais dos estudantes retidos em Wuhan, enquanto esperam por um repatriamento.
Quem chegar a Angola a partir de terça-feira, vindo de uma lista de países com risco elevado de coronavírus, vai ter de ficar de quarentena durante 14 dias. Estes países incluem todos aqueles onde há casos autóctones de COVID-19 - China, Coreia do Sul, Irão e Itália - e os países africanos onde há casos confirmados - Nigéria, Egito e Argélia. A medida foi decretada pela ministra da saúde, Sílvia Lutucuta, depois de uma primeira versão do comunicado falar de uma proibição de entrada no país de todas as pessoas vindas destes países.
Entretanto, cresce a preocupação dos pais dos estudantes que continuam retidos em Wuhan, na China: "O estado psicológico do meu filho é desgastante, porque eles estão há um mês e nove dias sem poderem sair dos quartos ou dos dormitórios e o silêncio dos nossos governantes deixa-os ainda mais preocupados e deprimidos", diz Sara Santos, mãe de um estudante em Wuhan.
Os pais aguardam um pronunciamento, por parte do executivo angolano, sobre o repatriamento dos estudantes porque, segundo estes mesmos pais, o governo chinês só negoceia estes repatriamentos com os outros governos e não com particulares ou instituições privadas.