Itália está em quarentena

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Direitos de autor Claudio Furlan/AP
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O governo anunciou a restrição total da circulação interna de pessoas no país

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Depois do primeiro-ministro Giuseppe Conte anunciar o alargamento da quarentena aos 60 milhões de habitantes de Itália, começou a corrida aos supermercados. 

As prateleiras do sabão e dos desinfetantes estão praticamente vazias. O governo já emitiu um comunicado onde explica que apesar de serem proibidas a maior parte da deslocação, as compras de bens-essenciais não estão condicionadas.

As restrições nacionais, que começam esta terça-feira e ficam em vigor até ao dia 3 de abril, incluem medidas como o encerramento de escola e faculdades, a suspensão de reuniões públicas e de velórios e a proibição de concentrações em bares e restaurantes que têm de fechar atá às seis da tarde. Durante a quarentena, a circulação só é permitida por motivos de trabalho e saúde.

Com o primeiro caso detetado no Chipre, todos os países da União Europeia estão afetados pelo coronavirus.

Os infeções foram confirmados em mais de 110 países e Espanha está entre os sete primeiros com o maior número de doentes. Depois de um aumento significativo do número de novos casos, as escolas da capital e da região basca ficam fechadas durante duas semanas

Em França, a mensagem é dar um contexto aos números e às estatísticas.

O diretor-geral de saúde francês saudou o facto de mais de 62 mil pessoas em todo mundo estarem curadas. Jerome Salomon citou os dados da Organização Mundial de Saúde e sublinhou que mais de 70% das pessoas infetadas já recuperaram.

Entretanto, os passageiros infetados do cruzeiro que ficou largo da costa de São Francisco durante cinco dias já tiveram autorização para desembarcar. Os doentes foram levados para o hospital, os residentes dos Estados Unidos para bases militares para ficarem em quarentena e os passageiros estrangeiros vão ser repatriados.

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