Portugal em Estado de Alerta face ao coronavírus

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De  Rodrigo Barbosa com Lusa
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Ministro da Administração Interna diz que desrespeitar ordens das forças de segurança será considerado "crime de desobediência"

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Portugal está em Estado de Alerta para fazer face ao coronavírus e o desrespeito das "orientações e ordens" das forças de segurança será considerado um "crime de desobediência", sujeito a "medidas sancionatórias agravadas".

O anúncio foi feito pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

Durante a vigência do Estado de Alerta cabe às forças de segurança garantir o seu cumprimento. Garantir, em articulação estrita com as autoridades de saúde pública, que as medidas de restrição de circulação são rigorosamente respeitadas e, por outro, que as medidas de restrição de atividade também serão adequadamente cumpridas.
Eduardo Cabrita
ministro da Administração Interna

O ministro anunciou também que a Proteção Civil pode, a partir desta sexta-feira, enviar mensagens por telemóvel à população sobre o Covid-19, através do mesmo sistema de avisos usado por ocasião dos incêndios florestais.

O governo decretou o Estado de Alerta esta quinta-feira e, pelo menos, até ao dia 9 de abril, o que, como explicou o primeiro-ministo António Costa, se traduz no fecho de escolas e universidades, bem como várias outras restrições.

Para além desta medida com caráter temporário, de suspensão da atividade letiva presencial nas escolas, nós vamos determinar o encerramento das discotecas e estabelecimentos similares, vamos reduzir em um terço a lotação máxima de cada estabelecimento de restauração, (...) vamos determinar a limitação da frequência de centros comerciais ou de serviço público.
António Costa
primeiro-ministro de Portugal

O Ministério da Administração Pública indicou à agência Lusa que os funcionários públicos podem, a partir da próxima semana, ficar em casa em regime de teletrabalho sempre que as suas funções o permitam.

A Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores desaconselhou a ida às praias e, na região norte, as praias de Espinho, Gaia, Matosinhos e Porto já foram mesmo interditadas à prática de qualquer atividade desportiva ou de lazer.

Editor de vídeo • Rodrigo Barbosa

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