O mundo fica em casa e tenta, na medida do possível, defender-se de uma ameaça invisível.
São vidas que mudam de forma repentina, no início de 2020. Os cidadãos franceses já estavam à espera de restrições mais rigorosas para impedir a propagação do coronavírus.
Foi o que aconteceu. As medidas foram confirmadas pelo Presidente Emmanuel Macron num discurso televisivo.
Em França, durante 15 dias, as pessoas só poderão sair de casa em caso de necessidade: como para ir ao supermercado ou para ir trabalhar.
Palavras solenes de Emmanuel Macron, depois do cenário sem precedentes em Itália e Espanha, França tenta resguardar a população e conter o surto impondo limites na circulação de pessoas.
O diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que os governos não estavam a tomar medidas suficientes para combater a pandemia: "Não se pode combater um incêndio com os olhos vendados e não podemos impedir esta pandemia se não soubermos quem está infetado. Temos uma mensagem simples para todos os países: testar, testar, testar. Testar todos os casos suspeitos."
Até o momento, entre os do dez países com o maior número de casos, seis são países europeus: Itália, Espanha, Alemanha, França, Suíça e Reino Unido. Todos implementaram restrições. Na Alemanha, Berlim está vazia com o encerramento de universidades, teatros ou escolas.
Espanha conta quase 2 mil novos casos de coronavírus - o total ultrapassa os 11 mil.
A chanceler Angela Merkel foi ainda mais longe e disse às pessoas para cancelaram todas as viagens.
O mundo fica em casa, protegido pelas barricadas da união e tenta, na medida do possível, defender-se de uma ameaça invisível.