Reino Unido coloca em prática uma estratégia para lidar com a pandemia, mas exigem-se mais medidas para ajudar os profissionais de saúde. A reportagem de Angela Barnes, em Londres.
Trata-se do primeiro de três hospitais de campanha que vão entrar em funcionamento no Reino Unido. O "Excel Center" no leste de Londres, é um espaço normalmente utilizado para exposições - agora dá espaço ao hospital temporário de Nightingale.
É composto, essencialmente, por médicos, enfermeiros e outros profissionais do serviço nacional de saúde de todo o Reino Unido. Voluntários e médicos militares também se juntam às operações.
O governo britânico diz que há mais equipamento a caminho, incluindo 170 milhões de máscaras. Mas, apesar das garantias, reina a escassez que coloca vidas em risco.
Os ventiladores são outra questão, os fabricantes têm ajudado na produção. Mas surge a dúvida se existirá pessoal qualificado suficiente para os manusear no hospital de Nightingale.
Londres está a braços com mais casos de coronavírus do que qualquer outra zona do país.
Pela capital, várias ruas estão praticamente vazias. A mensagem de ficar em casa foi acatada pela maior parte das pessoas, mas persiste uma dúvida: se será suficiente para impedir que o Serviço Nacional de Saúde do Reino fique sobrecarregado.