Coronavírus arruína Páscoa

Coronavírus arruína Páscoa
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De  Euronews

O coronavírus obrigou ao cancelamento ou à adaptação de cerimónias daquele que é o momento mais importante do calendário cristão - a Páscoa.

Domingo de Ramos e a praça de São Pedro no Vaticano vazia. O Papa Francisco realizou a tradicional missa, entre paredes e sem público, por causa do coronavirus.

São geralmente milhares de católicos com ramos de oliveira que se concentram para escutar a homilia do Sumo Pontifício.

A Igreja de Anglicana também adapta as cerimónias, como nos disse à Euronews Helen-Ann, bispo de Ripon na diocese de Leeds. "É um desafio mas de facto, numa nota positiva, houve muitas comunidades rurais que decidiram aderir às novas tecnologias e disseram: "vamos enfrentar a realidade e dar uma oportunidade. A situação está a forçar alguma aprendizagem e criatividade, de uma forma que, se calhar, em condições normais, isso não aconteceria, algo positivo."

Pela primeira vez desde 1933 não vai haver as procissões da semana santa em Sevilha.

A medida vai ter um impacto que pode chegar aos 400 milhões de euros.

"Comprei incenso na internet e vou ver vídeos na internet", diz uma residente de Sevilha.

A Igreja do Santo sepulcro em Jerusalém, onde os cristãos acreditam estar o tumulo de Jesus Cristo, encerrou na quarta-feira. Um pequeno grupo de franciscanos saiu às ruas para distribuir ramos de oliveira no bairro cristão. .

O Santuário de Lurdes em frança, outro local de peregrinação importante para os católicos, encerrou no dia 17 de março. Desde então, as orações ainda reunem os fieis mas apenas na TV Lurdes, via internet.

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