Os dois gigantes da produção petrolífera querem colocar um ponto final na queda dos preços do petróleo que atingiram mínimos de 18 anos
As ruas da capital austríaca podem parecer desertas devido à pandemia mas no interior da sede da Organização dos Países Exportadores de petróleo, OPEP, joga-se o futuro do mercado energético.
As fricções entre a Arábia Saudita e a Rússia levaram a quedas históricas no preço do crude que perdeu mais de metade do valor desde o início do ano.
Fontes russas e da OPEP afirmam que os dois principais adversários conseguiram chegar a um entendimento quanto aos cortes de produção.
No entanto, segundo a OPEP, qualquer acordo de redução da produção teria que incluir os Estados Unidos. Washington contudo ainda não deu sinais de compromisso.
A guerra de preços agravada pela pandemia levou dezenas de empresas pertolíferas norte-americanas à beira da falência.
No entanto, o Presidente norte-americano não parece muito preocupado a julgar pelas declarações efetuadas no passado domingo, dia 5 de abril.
"Acredito no nosso grande setor energético e nós vamos tratar dele como deve ser. Se tiver que impôr taxas à importação ou tiver que fazer algo para proteger as dezenas de milhar de trabalhadores do setor, asim como as nossas grandes empresas que criam estes empregos, então farei o que é necessário fazer", disse Donald Trump.
No entanto, há quem questione a estratégia de Donald Trump pois o país importa muito pouco petróleo da Rússia assim como da Arábia Saudita.