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Angola deve sofrer corte de 18% na produção de petróleo

Angola deve sofrer corte de 18% na produção de petróleo
Direitos de autor RODGER BOSCH/AFP or licensors
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De  Euronews com LUSA
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Descida reflete as metas traçadas pelo último acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) face à quebra da procura internacional.

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O recente acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) para a redução de produção deve afetar Angola em cerca de 18 por cento.

A informação foi adiantada hoje pela Lusa, com base no anúncio dos cortes na produção de 9,7 milhões de barris por dia (bpd) em maio e junho, para fazer face à queda livre das cotações do barril de petróleo, na redução de 7,7 milhões de barris entre julho e dezembro de 2020 e de 5,8 milhões entre 01 de janeiro de 2021 e 30 de abril de 2022.

Assim, Angola deverá produzir nos meses de maio e junho 1.180 milhões de barris por dia (bpd), aplicando 23% de corte face à produção de 2018 (1.528 bpd), de acordo com as tabelas da OPEP.

Entre julho e dezembro de 2020, segundo o acordo, a produção de Angola sobe para 1.249 milhões de barris por dia, dado que o corte global passa de 9,7 milhões bpd para 7,7 milhões, refletindo um ajustamento global que passa de 23% para 18%.

A previsão de produção revista para Angola para 2020 é de 1.360 milhões de barris por dia. Entre janeiro de 2021 e abril de 2022, os cortes na produção são aliviados para 14% e Angola poderá passar a produzir 1.319 milhões de barris por dia.

Em média, a redução na produção no período entre maio de 2020 e abril de 2022 é de 18,3%.

A Agência Internacional da Energia (AIE) indicou hoje no seu relatório mensal sobre o mercado petrolífero que a procura mundial de petróleo deverá cair 9,3 milhões de barris por dia este ano devido à paralisação económica mundial gerada pela covid-19.

O “Grande Confinamento” levou o Fundo Monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial vai cair 3% em 2020, arrastada por uma contração de 5,9% nos Estados Unidos, de 7,5% na zona euro e de 5,2% no Japão.

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