Contra a pandemia, libertar, libertar

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De  Bruno Sousa
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Vários países europeus optaram por libertar prisioneiros para limitar o contágio por covid-19 mas no Reino Unido, o processo tem sido mais lento que o desejado

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A libertação antecipada de prisioneiros tem sido uma medida adotada por vários países para tentar limitar o contágio por covid-19 nos estabelecimentos prisionais. Frequentemente sobrelotadas e com vários prisioneiros por cela, as prisões representam terreno fértil para a propagação do vírus.

Mark Fairhurst, do Sindicato britânico de trabalhadores prisionais, admite que "é muito difícil manter a distância dentro de uma prisão" uma vez que estão todos fechados e o espaço é bastante restrito

No início do mês, o Reino Unido anunciou que tinha por objetivo libertar quatro mil prisioneiros mas o processo tem sido bem mais lento que o desejado e até ao momento apenas resultou na libertação de algumas dezenas de pessoas.

As autoridades reconhecem a lentidão no processo, mas acrescentam que é um mal necessário. A segurança está em primeiro lugar.

Lucy Frazer é a ministra com a pasta das prisões do Reino Unido e esclarece que o número de prisioneiros libertados será aumentado significativamente esta semana, sublinhando que "nos últimos dias procedemos às verificações necessárias para ter a certeza que as pessoas libertadas não representam uma ameaça para o público."

A medida tem sido adotada por vários países, da França à Turquia, passando por Alemanha, Grécia e alguns estados dos Estados Unidos. Portugal não fugiu à regra. O perdão parcial concedido pelo governo português pode levar à libertação de cerca de 1200 prisioneiros.

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