Associações de Diretores e Dirigentes escolares dizem que primeiras impressões sobre o novo complemento de ensino à distância foram positivas.
Não substitui as aulas ou os livros, mas nos próximos meses os alunos do primeiro ao nono ano, em Portugal, podem aprender as matérias do programa letivo através da televisão.
A telescola arrancou esta segunda-feira e pretende ser um complemento para os mais de 800 mil estudantes, sobretudo para aqueles que não têm computador ou acesso à internet em casa.
Uma experiência nova que não convenceu Fernando Joaquim, residente em Odivelas e pai de Daniela, de 9 anos, e do irmão, David, de 11 anos.
"É estarem em frente a uma televisão a ver pessoas a falar. Não os cativa muito"
Já os presidentes da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE) e da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), em declarações à LUSA, disseram que as primeiras impressões que receberam sobre o novo complemente ao ensino à distância foram positivas, tanto de docentes como de alguns pais que assistiram às aulas com os filhos.
Dulce Sousa é uma das professoras que está agora a lecionar através da televisão e que admite que sente a falta da interação com os alunos. Diz que tem de tentar "imaginar as perguntas que podem surgir na cabeça dos alunos" que assistem à sua aula a partir de casa.
Os estudantes podem assistir, através da RTP Memória, a aulas de 30 minutos, de segunda a sexta-feira, das nove da manhã às seis da tarde.
Uma ajuda aos alunos encontrada pelo Governo para manter as aulas à distância durante a pandemia da Covid-19.