Conselho Europeu procura resposta à crise económica

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De  Ricardo Borges de Carvalho com AFP/EFE
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Primeiro-ministro italiano diz que não sairá do Conselho Europeu de quinta-feira com um compromisso "pela metade" e avisa "ou ganham todos ou perdem todos."

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Antevê-se mais um longo Conselho Europeu esta quinta-feira.

Novamente por videoconferência, os Chefes de Estado e de Governo da União Europeia vão tentar chegar a acordo quanto à resposta a dar à crise económica provocada pela pandemia da Covid-19.

Há duas semanas, o Eurogrupo acordou um pacote de medidas no valor de 540 mil milhões de euros, mas alguns países dizem que é insuficiente.

Na carta enviada aos restantes líderes, o Presidente do Conselho Europeu, o belga Charles Michel, escreveu: "É fundamental que discutamos abertamente entre nós e que avancemos urgentemente para que se façam progressos."

O primeiro-ministro italiano avisou esta terça-feira que recusará qualquer compromisso pela metade, ou ganham todos ou perdem todos.

Uma ideia partilhada pela ministra espanhola dos Negócios Estrangeiros, Arancha González Laya, que em entrevista à Euronews disse que: "Neste Conselho Europeu, ou se afundam todos ou flutuam todos. Espanha quer flutuar e por isso colocou em cima da mesa uma proposta responsável, que se baseia no mecanismo existente, e ambiciosa porque haverá pela frente uma enorme recuperação."

Madrid propõe a criação de um fundo de pelo menos um bilião de euros, financiado por dívida europeia perpétua, para ser usado na recuperação da economia.

Dinheiro que deveria chegar aos estados através de transferências diretas e não através de empréstimos para evitar o aumento do rácio de dívida pública dos países.

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