Fim do estado de emergência mas não da pandemia

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De  Nara Madeira com AFP, Lusa, AP
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Primeiro-ministro português anuncia fim do estado de emergência e passagem ao de calamidade mas António Costa garante que a emergência sanitária não acabou.

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Portugal passa, na próxima segunda-feira, do estado de emergência para o de calamidade. Um anúncio feito pelo primeiro-ministro, esta quinta-feira. António Costa frisou que apesar desta mudança, que reduz as limitações, o risco não está vencido e a pandemia mantém-se ativa, até porque o comportamento do vírus continua a ser o mesmo e a emergência sanitária não acabou. O confinamento mantém-se obrigatório para as pessoas infetadas e de risco,

O chefe do executivo anunciou medidas que começam a ser, progressivamente, adotadas a partir de segunda-feira. O uso de máscaras comunitárias passará a ser obrigatório nos transportes públicos, comércios e locais fechados.

O pequeno comércio reabre portas segunda-feira. Só a 18 de maio voltam a funcionar restaurantes e cafés, se a situação se mantiver estável, e com grandes limitações e restrições. Só a um de junho reabrirão as lojas dos centros comerciais.

Em maio o teletrabalho continua a ser obrigatório, quando há essa possibilidade. Depois disso ele será, progressivamente, abandonado mas com reorganização obrigatória dos horários de trabalho.

São os dados que demonstram estabilização permitem este tipo de decisões. Portugal registou menos mortes, em 24 horas, do que nas anteriores. Faleceram 16 pessoas, mortes associadas ao novo coronavírus. Tinham morrido 25. No total o país perdeu 989 pessoas. Mas o número de recuperados é de 1,519.

Os casos ativos do vírus são mais de 22 mil. A região norte do país continua a ser a mais afetada, o Alentejo o menos tocado pela pandemia.

Apesar da faixa etária mais afetada, no país ser a dos 50 aos 59 anos, há também casos de infeção, mais de 400 entre as crianças até aos nove anos e quase oitocentos nas idades compreendidas entre os 10 e os 19 anos.

No país, e quando já só se pensa em desconfinamento, as autoridades de Saúde deixam um alerta. As máscaras não anulam a possibilidade de infeção. Elas têm de ser usadas corretamente, seguindo as regras de higienização das mãos. Entretanto foram já certificadas 60 empresas para produzir máscaras.

Em Portugal há, agora, um caso de uma criança que apresenta um quadro clínico semelhante ao que se verificou em crianças de outros países. Uma doença inflamatória que se está a estudar se tem ligações à Covid-19.

Editor de vídeo • Nara Madeira

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