Medida surge apenas duas semanas após o pior tiroteio na história do país, que provocou 22 mortos em Nova Escócia
Há duas semanas o Canadá sofreu o pior assassinato em massa da sua história. O primeiro-ministro, Justin Trudeau, não perdeu tempo a reagir e cumpriu o que há muito vinha a prometer, a proibição de certos tipos de armas:
"Ninguém precisa de uma semiautomática para caçar um veado. Por isso, deixa de ser permitido comprar, vender, transportar, importar ou usar armas de assalto militar neste país, com efeito imediato. Para proteger os proprietários de armas que respeitam a lei, haverá uma amnistia de dois anos e será criada uma compensação adequada para que se possam enquadrar na nova legislação."
Trudeau foi claro ao dizer que não havia lugar no Canadá para armas concebidas única e exclusivamente para matar um grande número de pessoas num curto espaço de tempo. A chacina de Nova Escócia provocou 22 mortos e levou a uma caça ao homem que durou 12 horas. O atacante, que não tinha licença de porte de armas, acabou por ser abatido pelas autoridades.