Portugueses querem "tranquilidade institucional"

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De  Teresa Bizarro
António Costa, em entrevista à TSF
António Costa, em entrevista à TSF   -  Direitos de autor  D.R.

A 8 meses das eleições presidenciais, António Costa tem poucas dúvidas sobre a recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa. Em entrevista à TSF, o primeiro-ministro português não hesita sobre o resultado de uma corrida com o atual presidente da República. "Não é preciso uma grande figura de análise política ou ser vidente" para antecipar o resultado, diz António Costa, até porque as pessoas querem "tranquilidade institucional".

É o que se pretende também no governo. "Sou bastante conservador em matérias de mudanças de governo e remodelações," garante ao sublinhar que o desentendimento público com o ministro das Finanças sobre o Novo Banco são águas passadas. Apesar disso, não quis comprometer-se com a continuidade de Mário Centeno na pasta das Finanças.

Também fugiu a uma resposta definitiva sobre o futuro na liderança do PS. Diz que o país, em Estado de Calamidade, tem agora outras prioridades e outras respostas a pedir urgência.