Equipa da maior expedição científica de sempre ao Ártico finalmente substituída.
A equipa da maior expedição científica de sempre ao Ártico acreditava que estava pronta para enfrentar tudo, desde tempestades de neve a ataques de ursos polares, mas não estava à espera de uma pandemia.
A expedição "Mosaic" estuda as alterações climáticas no Ártico e o quebra-gelo Polarstern, do instituto Alfred-Wegener, na Alemanha, partiu em setembro passado.
A bordo encontram-se cientistas internacionais, que ficaram isolados do mundo. A substituição dos investigadores a bordo, prevista para abril, foi cancelada devido ao bloqueio mundial.
Os investigadores trabalham numa base rotativa e enfrentaram longos dias de temperaturas negativas. Mas o resgate está próximo: os dois navios alemães "Sonne" e "Maria S. Merian" estão prontos para atracar com o Polarstern. A nova equipa passou duas semanas em quarentena antes da partida e está livre do novo coronavírus.
O "Polarstern" anda à deriva, acompanhando o movimento do gelo, para estudar as alterações climáticas no Polo Norte.
Para substituir a tripulação, o navio interrompeu as operações durante três semanas. A gigantesca expedição, planeada durante onze anos deve regressar a bom porto, a Bremerhaven, a 12 de outubro.