Movimento pró-democracia de Hong Kong assinala um ano

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O movimento surgiu no ano passado quando centenas de milhares de pessoas saíram às ruas para protestar contra as emendas à lei da extradição que a chefe do governo da região, Carrie Lam, queria fazer passar.

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Há um ano nascia o movimento para travar o que centenas de milhares de pessoas dizem ser o princípio do fim da democracia em Hong Kong. Cerca de um milhão de cidadãos saíram às ruas em protesto. O rastilho: planos de emendas à lei da extradição que permitiria a transferência de suspeitos de crimes para Pequim.

Um ano depois, centros comerciais foram palco de ações de protesto para marcar o primeiro aniversário do movimento.

"Estamos aqui para relembrar a Hong Kong que tivemos um último ano muito duro e gostaríamos que o mundo inteiro se juntasse a nós a purgar o vírus do partido comunista chinês do mundo", diz um manifestante.

"Não temos exército ou armas por isso a única coisa que podemos fazer é dizer ao mundo o que estamos a fazer e porque estamos a lutar", explica uma jovem.

A chefe do executivo de Hong Kong, responsável pelo controverso projeto-lei, também assinalou a data.

"No último ano Hong Kong enfrentou muitas dificuldades, isso é claro para todos. Estes difíceis desafios originaram o trabalho com que agora lidamos. Todos têm uma lição a aprender, incluindo o governo de Hong Kong, e espero, também os membros do conselho legislativo também aprendam a lição, a de que Hong Kong não pode suportar esse tipo de caos", sublinhou a chefe do executivo de Hong Kong, Carrie Lam.

Os protestos em massa sucederam-se quase diariamente com os manifestantes a ampliarem as exigências para reformas democráticas.

Mas um ano depois, Pequim impôs a lei da segurança nacional a Hong Kong. Cerca de 9.000 pessoas foram detidas por participarem nos protestos, mais de 1.700 já foram formalmente acusadas.

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