Apenas 1500 pessoas, a maioria com máscaras, em vez de milhares como em novembro do ano passado, foram ao centro de Praga, na República Checa, para protestar contra o governo checo e o primeiro-ministro Andrej Babis.
Há sinais pintados na calçada da praça do centro histórico de Praga para um protesto na "sombra" do coronavírus. O movimento "um milhão de momentos para a democracia" não quer ser acusado de violar a lei ou ser lembrado por ter colocado a saúde pública em risco.
“Preocupamo-nos com a segurança das pessoas que participam na manifestação e foi por isso que colocámos esses sinais de dois em dois metros, para as pessoas manterem a distância”, diz o organizador do protesto, Damian Koch.
Apenas 1500 pessoas, a maioria com máscaras, em vez de milhares como em novembro do ano passado foram a este lugar para protestar contra o governo checo e o primeiro-ministro Andrej Babis.
“Existem dois pontos principais neste protesto: abuso de poder em benefício de Anrej Babis e do governo e danos provocados a muitos grupos cívicos porque não têm ajudas económicas. O segundo ponto é a necessidade de apenas lançar o alerta para os problemas mas também impulsionar aqueles que podem ajudar a resolver as coisas - os partidos políticos", afirma o líder do movimento, Mikulas Minar.
Protestos idênticos com o mote: “não estão fartos?” realizaram-se em mais de 150 pontos da República Checa e todos com as mesmas regras de distanciamento e de uso de máscaras.
"Não concordo com a atuação do governo e a forma como estão a tentar resolver a situação dos empresários, das famílias e todos os cidadãos", diz um manifestante. O ativista afirma que "todos os que estão aqui não estão satisfeitos com a atual situação e isso é mais importante".
Outro argumenta que "não gosta do que o governo está a fazer e que o povo nem sequer é informado".
As pessoas estão a pedir a demissão de Andrej Babis, acusam-no de fraude e de um permanente conflito de interesses.