Organização Mundial de Saúde sublinha a rapidez de reação de alguns países para evitar que os focos se tornem numa segunda onda pandémica.
A Europa volta a ser alertada para o aumento de novos casos de coronavírus e o momento ainda não é de baixar a guarda, antes pelo contrário. O continente tem assistido a um rápido número de contágios, embora alguns países também tenham sido céleres nas respostas aos focos registados. A Organização Mundial de Saúde lança o alerta.
"30 países viram um aumento do número de casos cumulativos nas últimas duas semanas. Em onze países, a aceleração da transmissão levou a um ressurgimento muito significativo, que se não houver uma resposta, poderá levar os sistemas de saúde novamente ao limite na Europa", declarou Hans Kluge, Diretor regional da OMS para a Europa.
Esta quinta-feira, a Alemanha anunciou a sua maior contribuição financeira de sempre ao organismo, com a condição de existirem reformas.
"A Alemanha vai fazer a sua parte para dar à OMS o apoio político, financeiro e técnico que precisa. Mas isto surge com a clara expectativa de que os desafios restantes são enfrentados de forma adequada e que as necessárias reformas seguem adiante para reforma o programa de emergências tal como o trabalho da OMS sob o regulamento internacional de Saúde", diz Jens Spanh, ministro da Saúde da Alemanha.
O ministro da Saúde alemão anunciou que a Alemanha vai contribuir este ano com mais de 500 milhões de euros para a Organização Mundial de Saúde. Um recorde já que o pais adiciona mais 300 milhões face à crise do coronavírus.