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Espanha silencia-se pelas vítimas da Covid-19

Flores brancas em memória das vítimas da pandemia em Espanha
Flores brancas em memória das vítimas da pandemia em Espanha Direitos de autor  AP/ Manu Fernandez
Direitos de autor AP/ Manu Fernandez
De Francisco Marques
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Cerimónia liderada pelo Rei Felipe VI lembrou as vítimas da pandemia e agradeceu a quem arrisca a vida na linha da frente do combateà doença incurável do novo coronavírus

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Espanha prestou esta quinta-feira uma homenagem às quase 30 mil vítimas mortais da Covid-19 no país, a quem dedicou um minuto de silêncio.

Ao mesmo tempo, manifestou agradecimento aos profissionais que arriscam a vida na linha da frente do combate à pandemia, que está de novo a agravar a propagação. Há novos surtos em curso na Europa devido à decisão de impulsionar a retoma económica pelo turismo.

A cerimónia decorreu na Praça das Armas, o pátio do Palácio Real de Madrid, foi liderada pelo Rei Felipe VI, acompanhado pela Princesa Letizia e pelas filhas Leonor e Sofía.

A homenagem contou com 400 convidados, incluindo os 17 presidentes dos governos das regiões autonómicas de Espanha e os presidentes da Comissão, do Conselho e do Parlamento europeus, e o secretário-geral da NATO.

As vítimas tiveram "voz" através de Hernando Calleja, que perdeu um irmão para a doença incurável provocada pelo novo coronavírus.

"A Covid foi e continua a ser, não o esqueçamos, uma executora fria, cruel e destruidora. Creio que a minha dor é similar à dor de todos e de cada um dos familiares das vítimas", afirmou Hernando Calleja.

Rei agradece aos combatentes da guerra à Covid-19

O Rei Felipe VI agradeceu "a entrega sem reservas aos demais" dos profissionais de saúde. "Mesmo pondo em risco a própria vida", sublinhou o monarca, destacando ainda "a solidariedade, valentia e exemplo de generosidade" que espera que toque e orgulhe todos.

Após o discurso do rei, fez-se um minuto de silêncio pelas vítimas durante o qual se ouviam em fundo sirenes. Um tapete sonoro improvisado e inadvertidamente simbólico para o tributo às vítimas e aos combatentes de uma doença que ameaça continuar ainda por muito tempo a limitar a vida de milhões de pessoas por todo o mudo.

O Rei Felipe VI concedeu ainda uma audiência ao diretor-geral da Organização Mundial de Saúde.

Tedros Adhanom, por seu turno, a agradeceu a Espanha, na pessoa da ministra dos Negócios Estrangeiros, Arancha González, pelo apoio "à resposta global no combate à Covid-19, ao multilateralismo e em particular aos países de África e da América Latina.

"Agradecemos o investimento de Espanha no desenvolvimento de uma vacina e a na promoção de medidas públicas comprovadas na luta contra o vírus", acrescentou o líder da OMS.

De acordo com a última atualização de vítimas pela universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, a pandemia já infetou mais de 13,5 milhões de pessoas, das quais 585 mil morreram e pelo menos 7,6 milhões conseguiram recuperar.

Os Estados unidos são, de longe, o país mais afetado, com quase 3,5 milhões de casos confirmados e 137 mil mortos, seguido do Brasil (1,96 milhões/ 75.366).

A Índia é o terceiro país com mais casos confirmados (quase 969 mil) e o Reino Unido fecha o trágico pódio das fatalidades com mais de 45 mil óbitos.

Espanha é o 12.° país com mais casos de Covid-19 registados (mais de 257 mil) e o sétimo com mais mortos (28.143).

Portugal soma 47.765 infeções diagnosticadas, incluindo 32 mil pessoas recuperadas e 1679 óbitos.

Universidade Johns hopkins
Atualizado às 14h34 de 16 de julho de 2020 Universidade Johns hopkins
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