Reações políticas à oração de sexta-feira na Santa Sofia

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Comissão Europeia e governo grego reagiram negativamente à celebração religiosa islâmica naquela que há muitos séculos foi uma basílica cristã.

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Um dia de felicidade para muitos turcos conservadores, um dia amargo para muitos gregos.

Na primeira oração de sexta-feira no regresso da antiga basílica de Santa Sofia a mesquita, as reações não se fizeram esperar, como a do vice-presidente da Comissão Europeia, Margaratis Schinas.

"Como grego, sinto-me amargo e chateado. É um dia difícil e tenho a certeza que não sou só eu. Penso que a Turquia deve finalmente decidir qual é o grande objetivo geopolítico que pretende e com quem quer caminhar no futuro", explica.

Em Atenas, onde se sente uma tensão cada vez maior com Ancara, por causa do conflito territorial no mediterrâneo, a mudança de estatuto da Santa Sofia é vista de alto.

'O que está a acontecer hoje em Istambul não é uma manifestação de poder mas sim uma prova de fraqueza. Eles não têm poder para ofuscar a aura de um património mundial. Mas os valores universais podem ser rasgados. É por isso que é necessária uma condenação universal", argumenta Kyriákos Mitsotákis, primeiro-ministro grego.

Istambul, a quarta maior cidade do mundo, outrora capital do Império Romano do Oriente, conhecida como Constantinopla ou Bizâncio, foi conquistada pelos turcos em 1493.

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