Anúncio foi feito pelo Governo. Paralelamente registou-se um crescimento na caça de antílopes para alimentação em tempo de pandemia.
Sem enchentes de turistas nem multidões, na África do Sul, país fortemente castigado pela pandemia de Covid-19, o confinamento ajudou à tendência dos últimos dois anos de regressão na caça-furtiva de rinocerontes.
O Governo anunciou uma quebra de 47% durante o primeiro semestre do ano face ao período homólogo. A maioria das mortes, 88, ocorreu no Parque Nacional Kruger, mas os números parecem começar a crescer entre outras espécies.
O Parque Nacional Kruger, no nordeste do país, é uma das maiores reservas naturais africanas e casa da maioria da população de rinocerontes na África do Sul. Mas se até agora a caça-furtiva estava orientada para os rinocerontes e elefantes, atualmente, entre as vítimas, estão também antílopes.
Privados de trabalho por causa da pandemia, muitos sul-africanos começaram a caçar os animais para sobreviver e alimentar as famílias.