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Identidade nacional pode decidir presidenciais na Bielorrússia

Identidade nacional pode decidir presidenciais na Bielorrússia
Direitos de autor  Sergei Grits/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved.
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De Joao Duarte Ferreira
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O presidente Lukashenko poderá conquistar um sexto mandato

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Nas ruas de Minsk, a capital da Bielorrússia, os símbolos do passado comunista são comuns. Decorridos quase trinta anos sobre a independência da União Soviética a identidade nacional continua a ser um dos fatores que poderá decidir a próxima eleição presidencial prevista para 9 de agosto.

O fim do Pacto de Varsóvia deixou o país indeciso entre a Rússia a leste e a União Europeia a oeste. Gerir este equilíbrio precário tornou-se numa questão política importante.

A bandeira vermelha e branca adotada pela oposição remete para a era pré-soviética quando o país foi independente durante um breve período.

Mas o presidente Lukashenko prefere a era soviética simbolizada pelas cores vermelha e verde, que reforçam o lado positivo da relação com a Rússia.

Primeiro veio Boris Yeltsin e depois Valdimir Putin, os primeiros anos da presidência de Lukashenko foram marcados por boas relações com o vizinho.

Uma aliança de conveniência dado que o país depende de Moscovo para a obtenção de combustíveis e comércio. Falou-se mesmo de uma união entre os dois estados.

Nos últimos tempos, contudo, a relação esfriou pois Lukashenko recuou nos planos de união.

Talvez isso explique as tentativas de aproximação à China e aos Estados Unidos.

Um encontro com o secretário de estado norte-americano, Mike Pompeo, no ano passado deixou no ar várias possibilidades.

Desde então contudo, Washington criticou a detenção de opositores políticos no país assim como a recusa em autorizar observadores internacionais nas eleições presidenciais.

As comunidades rurais são a base de apoio do presidente Lukasehnko. Os seus discursos mais recentes foram marcados por temas nacionalistas numa tentativa de unir o país.

Resta saber se conseguirá conter as tensões provocadas pelo exercício autoritário do poder, particularmente entre as populações urbanas mais em sintonia com um modelo económico liberal.

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