Charles Michel visita Líbano em ambiente de protesto

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O presidente do Conselho Europeu deslocou-se a Beirute para prestar solidariedade em nome da União Europeia. Na capital libanesa, multiplicam-se os protestos contra o governo e a resposta dada após as explosões de terça-feira.

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Uma onda de protestos espalha, desde esta sexta-feira, a revolta pelas ruas de Beirute. Os manifestantes contestam a resposta do governo libanês à crise gerada pela explosão de terça-feira, no porto da capital, que fez já mais de 150 mortos, seis mil feridos e cobriu a cidade de escombros.

Este sábado, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, aterrou na capital libanesa, num gesto de solidariedade e para apurar como pode a União Europeia contribuir para a reconstrução da cidade. Para já, a União Europeia disponibilizou-se a enviar 33 milhões de euros de ajuda de emergência para o Líbano, para além de equipas e meios técnicos.

Após uma visita ao local da explosão, Charles Michel deu uma conferência de imprensa, onde dedicou os seus pensamentos aos "amigos libaneses em Beirute e noutros lugares".

O presidente do Conselho Europeu afirmou também que "as reformas são essenciais para reforçar a governação, para assegurar que o sistema financeiro possa ser reformado e a corrupção possa ser reduzida", deixando ainda como nota que "tomar medidas concretas contra a corrupção faz parte dos compromissos (...) que são importantes no contexto de um diálogo com a União Europeia e, de uma forma geral, com a comunidade internacional".

O incidente desta semana veio agravar a situação no Líbano, em mãos com uma crise financeira e um aumento de casos de covid-19. Com vários hospitais destruídos ou gravemente danificados, as unidades sanitárias veem-se agora com ainda menos capacidade de resposta .

Vários países e associações não-governamentais estão já a enviar ajuda humanitária para Beirute.

Entre as vítimas das explosões está o secretário-geral do partido cristão Falange Libanesa (Kataeb). Durante o funeral, três membros da força política de oposição. com presença no parlamento, anunciaram demitir-se para abrir espaço à dissolução da assembleia e a novas eleições.

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