Representam alas diferentes entre os democratas mas Joe Biden e Kamala Harris uniram-se para derrotar Donald Trump.
Já passaram ao ataque, até porque tinham sido já atacados, os candidatos democratas a presidente e vice-presidente dos EUA.
Joe Biden e Kamala Harris, que poderá tornar-se na primeira mulher a ocupar a vice-presidência do país, lançam-se contra Donald Trump que acusa Kamala de ser uma radical de esquerda.
Enquanto Joe Biden desvalorizou as críticas da presidência dizendo que não é uma surpresa porque lamuriar-se é o que "Donald Trump faz melhor, melhor do que qualquer presidente na história americana", Kamala lançou críticas à atual administração dos EUA:
"A má gestão da pandemia, pelo presidente, lançou-nos na pior crise económica desde a grande depressão. Estamos a viver um acerto de contas moral no que diz respeito ao racismo e à injustiça sistémica que trouxe uma nova coligação de consciência para as ruas do nosso país, exigindo mudanças. A América clama por uma verdadeira liderança", afirmou a candidata.
A senadora da Califórnia, que ajudará Biden a conseguir o apoio da ala mais à esquerda dos democratas, permitiu também ao candidato à presidência aumentar as contribuições para a sua campanha. Nas 24 horas que se seguiram ao anúncio Biden conseguiu arrecadar mais 26 milhões de dólares, cerca de 21 milhões de euros, e não está longe dos 300 milhões que Trump dizia, em julho, ter angariado, no total.