Apesar das preocupações na Europa, Emmanuel Macron defende bloqueios locais em vez do encerramento de fronteiras.
Festas de verão, reuniões familiares e locais de trabalho. Para as autoridades francesas, foram estes os motivos que contribuíram para o grande aumento de casos de coronavírus nos últimos dias no país. Serão implementadas novas medidas, mas o regresso escolar continua marcado para o dia 1 de setembro, apesar da oposição dos sindicatos dos professores e da preocupação dos pais.
O Governo espanhol também está preocupado com o surgimento de novos casos e atribui a responsabilidade à diversão nocturna e à socialização - alturas em que pessoas não respeitam o distanciamento social nem o uso de máscara. As autoridades procuram ajuda de todas as formas, até mesmo junto de influenciadores.
Itália está a acelerar o processo de testes. Os testes da Covid-19 são agora obrigatórios na chegada a vários países da UE. A situação está mais controlada comparativamente com Espanha ou França e o Ministério da Educação italiano informa que as escolas vão abrir conforme planeado, no dia 14 de setembro.
Apesar das preocupações na Europa, o presidente francês, Emmanuel Macron, apelou à não implementação de um bloqueio total que implicaria um novo encerramento das fronteiras europeias. Pediu aos estados membros que controlem as reuniões de pessoas e imponham bloqueios locais para evitar os "danos colaterais" do confinamento.