As sanções dirigem-se a altos funcionários do governo da Bielorrússia e incluém a proibição de viajar para os três estados bálticos
Os três estados bálticos da União Europeia, a Lituânia, a Letónia e a Estónia, impuseram um embargo sobre as deslocações de 30 altos funcionários do governo da Bielorrússia.
A decisão tem lugar no momento em que a União Europeia prepara um pacote de sanções sobre a Bielorrússia.
"Tivemos duas razões para impor sanções nacionais contra funcionários da Bielorrússia, primeiro, enorme fraude eleitoral, segundo o uso de força contra manifestantes pacíficos", explica o ministro dos negócios estrangeiros da Estónia, Urmas Reinsalu.
O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, faz parte da lista de indivíduos proibidos de entrarem nos três estados bálticos.
"A União Europeia deve agir a tempo e não fazer pouco quando é tarde de mais. Por vezes, este mecanismo é bastante sofisticado e compreendemos que leva tempo. Também compreendemos que existem muitos problemas e desafios, não apenas a Bielorrússia. Compreendemos tudo isso mas o nosso argumento é muito importante. Falamos de europeus que vivem em território europeu", disse o chefe da diplomacia da Lituânia, Linas Linkevicius.
A Rússia reagiu pela voz do chefe da diplomacia Sergey Lavrov que condenou as sanções impostas pelos estados bálticos descrevenod-as como "inaceitáveis no mundo moderno".