Os cinco acusados envolvidos diretamente no assassinato do jornalista foram condenados a vinte anos de prisão
A justiça da Arábia Saudita reduziu as penas para os oito acusados do assassinato de Jamal Khashoggi. Os cinco acusados que tinham sido condenados à morte em primeira instância receberam agora uma pena de vinte anos de prisão, os restantes receberam penas entre os sete e os dez anos.
A decisão não é passível de recurso e surge depois da família de Khashoggi ter comunicado que perdoava os atacantes, o que de acordo com a lei local permite que sejam poupados à pena de morte.
Jamal Khashoggi era um jornalista saudita exilado nos Estados Unidos e bastante crítico da família real do seu país de origem. Foi assassinado no consulado da Arábia Saudita em Istambul e o seu corpo nunca foi encontrado. Apesar das suspeitas, o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman sempre negou qualquer envolvimento.
Os críticos estranham que entre os acusados não se encontre nenhum superior que tenha dado a ordem fatal para Khashoggi.