Acordo controverso ratificado na Casa Branca

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Donald Trump foi o anfitrião da ratificação dos acordos de Abraão entre Israel, Emirados Árabes Unidos e Bahrain, mas em vez de paz, o ato parece ter dividido mais o mundo árabe

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Israel normalizou esta terça-feira as relações diplomáticas com dois reinos do Golfo arábico: os Emirados Árabes Unidos e o Bahrain.

O acordo entre os três países foi ratificado em Washington, em plena Casa Branca, pelo primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu e pelos ministros dos Negócios Estrangeiros dos Emirados,  Abdullah bin Zayed Al-Nahyan, e do Bahrain, Abdullatif al-Zayani.

Para o presidente dos Estados Unidos, trata-se do início de uma nova era no Médio Oriente.

Estamos aqui esta tarde para mudarmos o rumo da história. Após décadas de divisão e conflito, assinalamos o nascimento de um novo Médio Oriente.

Graças à grande coragem dos líderes destes três países, damos um grande passo em direção a um futuro onde pessoas de todos os credos e origens poderão conviver em paz e prosperidade.
Donald Trump
Presidente dos Estados Unidos da América

Para os críticos do atual residente na Casa Branca, este acordo para o Médio Oriente mais não é do que uma mera tentativa de propaganda pré-eleitoral com Trump a tentar fazer-se passar por pacificador de uma das zonas mais turbulentas do planeta.

Em Washington e na Cisjordância, houve protestos contra o acordo e os respetivos signatários árabes foram acusados de traição, tendo retratos queimados pelos manifestantes.

Ao mesmo tempo que o acordo era celebrado na Casa Branca, as forças de defesa hebraicas denunciavam que pelo menos dois roquetes teriam sido disparados da Faixa de Gaza para Israel e duas pessoas sido assistidas a ferimentos ligeiros.

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