Pubs reabrem na Irlanda, Reino Unido vive sobrecarga de testes e lares na Suécia voltam a receber visitas. Resumo da atualidade da Covid-19 na Europa.
Irlanda
Os pubs irlandeses vão finalmente poder reabrir. A Irlanda revelou um plano de cinco etapas para viver com a Covid-19 durante os próximos seis meses. A reabertura dos pubs vai ser gradual. Há regras mais rigorosas para Dublin, onde os casos de vírus aumentaram dez vezes nos últimos dois meses.
O governo voltou ao trabalho habitual depois de ser dito a todos os membros que teriam de se auto-isolar. Temia-se que o ministro da Saúde Stephen Donnelly estivesse infetado, mas o teste foi negativo.
Reino Unido
No Reino Unido, o programa de testes de Covid está à beira da ruptura. Com a procura a aumentar, há relatos de pessoas com dificuldade para obter um teste. Os diretores dos hospitais alertam que os atrasos no sistema estão a pôr em risco os serviços de saúde.
O ministro da Saúde Matt Hancock foi forçado a defender o trabalho do ministério: "A grande maioria das pessoas que utilizam o nosso serviço de testes obtém um teste que está perto de casa. E a distância média percorrida até um local de teste é agora de nove quilómetros, eram dez na semana passada. Todos os deputados sabem que existem desafios operacionais e estamos a trabalhar arduamente para os resolver", disse no Parlamento.
Escolas
A reabertura de escolas em países como Portugal, esta semana, é um sinal de regresso à normalidade, mas com o número global de casos de coronavírus a aproximar-se dos 30 milhões, os especialistas alertam para uma segunda vaga de infeções. A OMS diz que o encerramento de escolas deve ser um último recurso.
O mesmo diz a UNESCO. Audrey Azoulay, diretora-geral da organização, alerta: "Quanto mais tempo as escolas permanecerem fechadas, mais prejudiciais serão as consequências, especialmente para as crianças de meios mais desfavorecidos que, além da aprendizagem, dependem da escola para a saúde, para a segurança e por vezes para a nutrição".
Suécia
Na Suécia terminou a restrição de visitas a lares de idosos. O país, criticado por não ter ditado confinamento durante os meses mais duros da pandemia, em março e abril, registou agora o número de infeções mais baixo desde março. Ao contrário de muitos outros países, a Suécia não tem assistido a um ressurgimento da doença.