Protestos contra restrições à mobilidade nos arredores de Madrid

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Manifestantes invocam normas "discriminatórias e ineficazes."

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Entre acusações de "discriminação", centenas de pessoas juntaram-se ao movimento de protesto que reúne a população de mais de uma dezena de bairros suburbanos do sul da comunidade de Madrid, na maioria.

Este domingo, contestaram, de forma ruidosa e em diferentes zonas da capital, as medidas de restrição à mobilidade anunciadas no final da semana passada e que entram em vigor esta segunda-feira.

As normas para evitar o avanço da Covid-19 aplicam-se a 37 áreas e deverão manter-se durante pelo menos duas semanas.

Os protestos já se fazem ouvir desde sexta-feira. Em Carabanchel, Arganzuela ou Villa de Vallecas, por exemplo, de onde saíram pedidos de demissão da presidente da comunidade autónoma de Madrid. Isabel Díaz Ayuso é acusada de "segregacionismo."

"Penso que é injusto porque terá de haver também restrições em outros bairros, não apenas em bairros como este. Dizem que temos de ficar aqui, mas as pessoas precisam de se mover para ir trabalhar no centro da cidade. Por isso estas restrições são um disparate", sublinhou Daniel Romero, residente em Villa de Vallecas.

As medidas afetarão mais de 850 mil pessoas, o equivalente a 13% da população da capital espanhola.

A partir desta segunda-feira, habitantes das áreas sanitárias suburbanas identificadas estão proibidos de sair da região, a não ser para trabalhar. As aglomerações estão limitadas a seis pessoas e haverá uma redução da ocupação permitida de diferentes espaços.

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