Os trabalhadores da Função Pública alemã entraram em greve em vários Estados, por não ter sido alcançado um acordo salarial com o Governo. O sindicato Verdi exige um aumento salarial de 4,8% para os 2,3 milhões de trabalhadores do setor público, pelo menos 150 euros por mês durante 12 meses.
Os trabalhadores da Função Pública alemã entraram em greve em vários Estados, por não ter sido alcançado um acordo salarial com o Governo.
O sindicato Verdi exige um aumento salarial de 4,8% para os 2,3 milhões de trabalhadores do setor público, pelo menos 150 euros por mês durante 12 meses. Os sindicalistas acreditam que isto é possível mesmo em tempos de pandemia. "Nenhum emprego, nem na Karstadt, nem na indústria automóvel está a ser salvo apenas porque se está a negar aos funcionários dos hospitais uma atualização. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Pelo contrário: enquanto não houver uma boa evolução salarial, não haverá um bom cenário para a procura de bens", defendeu Frank Werneke, líder do Verdi.
Os empregadores lembram as dificuldades atuais. "Os nossos cofres estão completamente vazios. As comunidades estão a sofrer imensos com o declínio da receita tributária das empresas em dezenas de milhares de milhões. Nós temos o plano de estímulo, mas apenas para este ano, 2020", afirmou Niklas Benrath, da associação de empregadores locais, VKA.
A terceira ronda de negociações entre o Governo, os municípios e os sindicatos está agendada para os dias 22 e 23 de outubro.
Na segunda ronda, o Governo Federal e os municípios não fizeram uma proposta, por considerarem que os sindicatos não estão dispostos a ceder nas suas exigências.
A greve dos funcionários públicos alemães vai prolongar-se pelo resto da semana.