Fim de semana sangrento no Nagorno-Karabakh

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Direitos de autor AP/Azerbaijan's Defense Ministry
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De  Ricardo Figueira
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Conflito entre Azerbaijão e separatistas arménios fez já dezenas de mortos.

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O escalar do conflito na região do Nagorno-Karabah fez pelo menos 39 mortos, na maioria combatentes separatistas arménios, mas também civis azeris e arménios, durante o fim de semana, mas o balanço pode ser bastante mais grave, já que ambos os lados dizem ter feito . As tensões neste território, palco de uma guerra sangrenta no início dos anos 90, voltaram a acender-se quando o exército do Azerbaijão atacou posições separatistas, com o apoio da Turquia, em resposta a uma alegada agressão. Bacu acusa a Arménia de estar a atacar a população civil azeri do território.

O território pertence ao Azerbaijão mas é, de facto, administrado pela autoproclamada república Artsaque, declarada pelos separatistas arménios em 1991 e que não é reconhecida por nenhum estado ou organização. Além do território da república separatista, há uma uma faixa que liga o Nagorno karabakh à Arménia, controlada pelas forças arménias, de onde saiu toda a população azeri.

Os mais recentes ataques azerbaijaneses foram condenados por toda a comunidade internacional, à exceção da Turquia, aliada histórica de Bacu.

A Rússia, que tem servido como fiel da balança e mantém relações cordiais com as duas ex-repúblicas soviéticas, não apoia declaradamente nenhum dos lados e limitou-se a apelar a um cessar-fogo. Moscovo tem-se mostrado mais próximo da Arménia, que pertence à organização militar dominada pela Rússia, da qual o Azerbaijão já não faz parte.

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