ONU apela a fim imediato de combates em Nagorno-Karabach

ONU apela a fim imediato de combates em Nagorno-Karabach
Direitos de autor Sipan Gyulumyan/PAN Photo
Direitos de autor Sipan Gyulumyan/PAN Photo
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Arménia e Azerbaijão não estão dispostos a sentar-se na mesa das negociações

PUBLICIDADE

Reunido de urgência, o Conselho de Segurança da ONU apelou ao fim imediato das hostilidades no enclave de Nagorno-Karabach e ao regresso ao diálogo sem pré-condições. No entanto, Arménia e Azerbaijão não estão dispostos a sentar-se à mesa das negociações.

Os novos combates que eclodiram no passado domingo já fizeram uma centena de mortos, entre os quais mais de dez civis.

A Arménia afirma que um dos seus caças foi abatido por um avião de combate turco. A Turquia, aliada do Azerbaijão, rejeita as acusações.

Nikol Pashinyan, primeiro-ministro da Arménia: "De acordo com as nossas informações, instrutores militares e altas patentes [da Turquia] estão agora presentes em postos de comando do Azerbaijão. Nalgumas áreas dirigem mesmo ações de combate."

Ilham Aliyev, presidente do Azerbaijão: ""Não há F16 da Força Aérea Turca a participar em combates. As novas tecnologias tornam difícil esconder algo, graças a meios de vigilância objetivos, como satélites. Por isso, é muito fácil deduzir que é apenas outra provocação."

Em ambos os países, têm-se assistido a um número crescente de voluntários para o serviço militar.

Tanto o Azerbaijão como a Arménia recusaram a sugestão de um diálogo de paz, acusando-se mutuamente de obstruir as negociações.

A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, que deveria mediar o conflito, afirmou-se disposta a retomar, assim que possível, a missão de observação no enclave separatista.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Macron, Trump e Putin pedem cessar-fogo em Nagorno-Karabakh

Forças russas retiram-se do Nagorno-Karabakh

6 Meses de conflito. Nova ronda de negociações para um cessar-fogo esperada no Cairo