UE avança com sanções à Bielorrússia

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O presidente Alexandre Lukachenko não vai ser afetado

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Depois de quase nove horas de negociações, os líderes europeus chegaram a cordo sobre a aplicação de sanções à Bielorrússia.

No final do primeiro dia de cimeira europeia extraordinária, o presidente do Conselho Europeu disse que o processo vai ser concluído esta sexta-feira, através de um procedimento por escrito que identifica cerca de 40 nomes de pessoas ligadas às ações de repressão na Bielorrússia. Fora da lista está Alexandre Lukachenko. Para já, o presidente não vai ser afetado com o congelamento de bens e proibição de viagens dentro da União Europeia.

Mediterrâneo Oriental

A luz verde para a aplicação de sanções só foi conseguida depois da cedência de Chipre. O país bloqueava a medida por exigir uma ação semelhantes contra a Turquia, por causa da crise no Mediterrâneo Oriental.

Sobre o assunto, a presidente da Comissão Europeia sublinhou que o bloco quer manter o diálogo político com Ancara mas admite a aplicação de novas sanções ao governo turco.

Votação

O primeiro dia de conselho extraordinário terminou de madrugada. Os líderes europeus tiveram de passar por três rascunhos antes de chegarem a um acordo. 

Por causa deste tipo de negociações, muitos especialistas aconselham a União Europeia a passar para um sistema de votação por maioria em questões de política externa. Consideram que está em causa um problema de unanimidade porque os países individuais, com as suas próprias preocupações, podem bloquear as ações dos outros estados-membros.

O segundo dia da cimeira arranca esta sexta-feira com um debate sobre o mercado único, a transformação digital e a política industrial dos 27.

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