Ultimato para a renúncia de Alexander Lukashenko chega ao fim

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A líder da oposição bielorrussa, Sviatlana Tsikhanouskaia, lançou um ultimato ao presidente para abandonar o poder até ao passado domingo. Agora, ameaça com greve geral no país.

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Mais de cem mil pessoas exigiram, este domingo, em Minsk, a renúncia de Alexander Lukashenko. Nas ruas da capital bielorrussa, lembraram ao presidente do país que o prazo estabelecido pela oposição para se demitir terminava ali.

.A resposta das autoridades não tardou e chegou em força. Para dispersar as multidões, a polícia lançou granadas atordoantes e efetuou várias detenções.

O ultimato a Lukashenko foi lançado este mês por Sviatlana Tikhanovskaya. Exilada na Lituânia, a líder da oposição exigiu o fim da violência na Bielorrússia, a libertação dos presos políticos e a saída de cena do presidente.

Sem qualquer uma das exigências cumpridas, o país depara-se agora com a ameaça de greve geral.

Tikhanovskaya tem vindo a reunir apoio internacional desde o início de Agosto, após Lukashenko ter ganho o sexto mandato nas eleições presidenciais. Os resultados são contestados dentro e fora da Bielorrússia, com o chefe de estado a ser acusado de fraude eleitoral e repressão dos opositores.

As manifestações anti-governo sucedem-se. Na semana passada, o Parlamento Europeu concedeu o Prémio Sakharov de Direitos Humanos à "oposição democrática" contra o presidente e a União Europeia já impôs sanções às principais figuras do regime. Lukashenko continua no entanto a contar com o apoio da Rússia e a manter-se na liderança do país.

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