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Macron promete diálogo com os independentistas da Nova Caledónia

Presidente de França promete dialogar com os independentistas
Presidente de França promete dialogar com os independentistas Direitos de autor AP/ Ludovic Marin / Mathurin Derel
Direitos de autor AP/ Ludovic Marin / Mathurin Derel
De  Francisco Marques com AFP
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Presidente de França agradeceu a confiança manifestada no referendo deste fim de semana, mas reconhece que a decisão não é definitva e que há trabalho a fazer

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A Nova Caledónia, um arquipélago no Pacífico sul de 270 mil habitantes, rejeitou pela segunda vez em dois anos a independência perante a soberania de França, da qual está a 16 mil quilómetros.

Este novo referendo revelou um aumento da participação eleitoral (85% contra 81% em 2018) e um ligeiro crescimento entre os apoiantes da independência (46% contra 43%). Ainda assim, foram mais de 53% os votos validados a reafirmar a manutenção da soberania francesa

O suficiente para o presidente Emmanuel Macron, numa mensagem vídeo logo após a confirmação oficial dos resultados, ter enaltecido a escolha de que a Nova Caledónia continue a ser parte de França.

Os eleitores expressaram a sua opinião e a maioria confirmou o desejo de que a Nova Caledónia continue a ser parte de França.

"Como chefe de Estado, recebo esta manifestação de confiança na República francesa com um profundo sentimento de gratidão e igualmente com humildade.
Emmanuel Macron
Presidente de França

O presidente francês dirigiu também algumas palavras aos independentistas, com quem prometeu "trabalhar em conjunto para construir a Nova Caledónia do futuro".

Macron perspetivou "dois anos de diálogo", tendo em vista 2022, o ano em que deverá ocorrer um novo referendo pela independência, o terceiro previsto pelo acordo de Nouméa estabelecido em 1998.

Os dois primeiros referendos rejeitaram o corte com a França, mas a interligada cidadania europeia dos habitantes da Nova Caledónia ainda não é definitiva e deve voltar às urnas, com os independentistas em festa no arquipélago pelo aumento do apoio à separação.

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