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Cientistas regressam com grito de alarme do Ártico

Polarstern de regresso à Alemanha
Polarstern de regresso à Alemanha Direitos de autor FOCKE STRANGMANN/EPA
Direitos de autor FOCKE STRANGMANN/EPA
De  Rodrigo Barbosa com AP / AFP / Lusa
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Depois de mais um ano no extremo norte do planeta, cientistas da expedição MOSAIC voltam à Alemanha. Missão constatou efeitos do aquecimento global na calota polar

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A mais importante expedição científica jamais enviada ao Pólo Norte está de regresso à Alemanha, com um grito de alarme sobre os efeitos das alterações climáticas no Ártico.

O quebra-gelo Polarstern passou mais de um ano no extremo norte do Planeta com mais de 300 cientistas de 20 países a bordo.

No último ano expandimos os limites do que é possível em termos de exploração do Ártico, quebrando vários recordes. Redefinimos a paisagem para o futuro da pesquisa no Ártico. Conseguimos bastante e parece-me justo dizer que a expedição constitui, e continuará a representar por muito tempo, um patamar histórico na pesquisa polar. Voltámos com um tesouro de dados e amostras que mudarão para sempre a pesquisa do clima.
Marcus Rex
cientista e líder da expedição MOSAIC

Apesar do frio, o Polarstern teve direito a uma comitiva de acolhimento no porto alemão de Bremerhaven, no Mar do Norte.

Se os dados da expedição MOSAIC demorarão alguns anos a serem integralmente processados, a constatação mais imediata da missão foi o degelo no Ártico, já evidenciado nas imagens recolhidas por satélites norte-americanos que registaram, este verão, a maior redução da calota polar desde 2012.

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