Depois de mais um ano no extremo norte do planeta, cientistas da expedição MOSAIC voltam à Alemanha. Missão constatou efeitos do aquecimento global na calota polar
A mais importante expedição científica jamais enviada ao Pólo Norte está de regresso à Alemanha, com um grito de alarme sobre os efeitos das alterações climáticas no Ártico.
O quebra-gelo Polarstern passou mais de um ano no extremo norte do Planeta com mais de 300 cientistas de 20 países a bordo.
Apesar do frio, o Polarstern teve direito a uma comitiva de acolhimento no porto alemão de Bremerhaven, no Mar do Norte.
Se os dados da expedição MOSAIC demorarão alguns anos a serem integralmente processados, a constatação mais imediata da missão foi o degelo no Ártico, já evidenciado nas imagens recolhidas por satélites norte-americanos que registaram, este verão, a maior redução da calota polar desde 2012.