Cientistas regressam com grito de alarme do Ártico
De Rodrigo Barbosa
com AP / AFP / Lusa

Polarstern de regresso à Alemanha
- Direitos de autor
FOCKE STRANGMANN/EPA
A mais importante expedição científica jamais enviada ao Pólo Norte está de regresso à Alemanha, com um grito de alarme sobre os efeitos das alterações climáticas no Ártico.
O quebra-gelo Polarstern passou mais de um ano no extremo norte do Planeta com mais de 300 cientistas de 20 países a bordo.
Apesar do frio, o Polarstern teve direito a uma comitiva de acolhimento no porto alemão de Bremerhaven, no Mar do Norte.
Se os dados da expedição MOSAIC demorarão alguns anos a serem integralmente processados, a constatação mais imediata da missão foi o degelo no Ártico, já evidenciado nas imagens recolhidas por satélites norte-americanos que registaram, este verão, a maior redução da calota polar desde 2012.