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ONU alerta para custo humano das catástrofes naturais

Passagem do furacão Deltano Louisiana
Passagem do furacão Deltano Louisiana Direitos de autor  Gerald Herbert/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
Direitos de autor Gerald Herbert/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
De Rodrigo Barbosa com EFE / Lusa
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Agências das Nações Unidas publicam dois relatórios alarmistas por ocasião do Dia Internacional da Redução do Risco de Desastres

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O alerta é dado pela Organização Meteorológica Mundial (WMO) no Dia Internacional da Redução do Risco de Desastres: dentro de 10 anos, o número de pessoas a necessitar de ajuda humanitária devido a eventos ligados às alterações climáticas, como tempestades, inundações, secas ou incêndios florestais, poderá aumentar em 50%. Isso significará 162 milhões de pessoas no planeta afetadas por desastres climáticos.

Desastres ligados às alterações climáticas praticamente duplicam em 20 anos

Outra agência das Nações Unidas, o Gabinete para a Redução do Risco de Desastres (UNDRR) publicou também um relatório pela mesma ocasião que destaca que as catástrofes naturais derivadas das alterações climáticas registaram um aumento da ordem dos 80 por cento nas duas primeiras décadas do século XXI, em relação ao mesmo período no fim do século XX. Entre 2000 e 2019, há registo de 7348 desastres naturais, que custaram a vida a 1,23 milhões de pessoas e afetaram outros 4,2 milhões, com um custo estimado em cerca de dois mil e quinhentos milhões de euros.

A ONU prevê que as vagas de calor constituam o pior problema em termos de desastres naturais para a próxima década.

Portugal marca 3 anos dos catastróficos incêndios de outubro de 2017

Uma vaga de calor tardia, associada aos ventos fortes provocados pela passagem do furacão Ofélia ao norte da Península Ibérica, explicou a dimensão catastrófica dos incêndios florestais de outubro de 2017 em Portugal. 

Na quinta-feira marca-se o terceiro aniversário do que na altura foi descrito pela Proteção Civil como "o pior dia do ano em matéria de incêndios florestais", que se saldou em 50 mortos e levou o governo português a decretar três dias de luto nacional.

Editor de vídeo • Rodrigo Barbosa

Outras fontes • UNDRR / WMO

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