Cibercrime multiplicou durante a pandemia

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Sistemas de saúde foram um dos principais alvos dos piratas informáticos

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Os cibercrimes multiplicaram-se durante o período de confinamento adotado devido à pandemia causada pelo novo coronavírus, segundo um relatório da Europol. O número de utilizadores da internet aumentou dramaticamente devido ao ensino em linha e ao teletrabalho, e as redes sem fios de muitos lares não possuem firewalls bem configuradas.

Os esquemas de fraudes eletrónicas de obtenção de senhas e dados financeiros pessoais, os ataques de "ransomware" e a disseminação de notícias falsas multiplicaram-se.

Nos últimos meses, o Google intercetou, todos os dias, milhões de correios eletrónicos enganosos com anexos que, alegadamente, seriam da Organização Mundial de Saúde.

Segundo Olivér Bor, do Instituto húngaro de Cibersegurança, o país foi, também, alvo dos piratas informáticos. Muitos envolveram o nome da médica-chefe nacional. Os criminosos enviaram correios eletrónicos aos cidadãos, alegadamente de Cecília Muller. Isso "fazia parecer que o centro nacional de saúde pública comunicava com o público, mas na verdade eram burlas".

Durante a primeira vaga da pandemia da Covid-19, o setor da saúde tornou-se num alvo para os cibercriminosos - uma vez que os hospitais dependem da tecnologia digital. Os hospitais foram, frequentemente, alvo de chantagens para pagarem resgates após terem o sistema informático infetado.

O diretor do Instituto de Investigação de Cibersegurança, Csaba Krasznay explica que "no modo de operar deles parece que encriptam dados em redes informáticas infetadas, tornando a sua utilização inacessível. Quando há necessidade de salvar vidas e são necessários sistemas informáticos para isso, pois controlam, por exemplo, ventiladores, ou simplesmente têm a administração hospitalar a seu cargo. Assumiu-se que obviamente pagariam esse resgate. ”

A Agência da União Europeia para a Segurança Cibernética (ENISA) implementou uma campanha durante o mês de outubro para prevenir abusos.

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