Europa pondera novos confinamentos

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De  Ricardo Figueira
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França ultrapassa os 500 mortos diários por Covid-19, algo inédito desde a primeira vaga. Em Itália, as manifestações contra as medidas restritivas assumem contornos violentos.

Itália

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Enquanto em Portugal entra em vigor a obrigatoriedade da máscara na rua, sempre que o distanciamento físico é impossível, em Itália vivem-se dias de cólera contra as novas medidas restritivas destinadas a travar a propagação da Covid-19. Sucedem-se as manifestações, por vezes violentas, que obrigam os restaurantes e cafés a fechar mais cedo e puseram trancas nas portas de cinemas e ginásios.

O governo de Giuseppe Conte responde com um pacote de ajuda de 5 mil milhões de euros. Diz que o objetivo é manter a curva epidemiológica sob controlo e tornar o país mais seguro: "As escolhas do governo podem ser legitimamente criticadas, já que vivemos em democracia", diz o chefe do governo italiano.

França

Em França, o país está a preparar-se para uma nova ronda de restrições reforçadas que pode incluir um novo confinamento, depois da publicação dos piores números desde o primeiro pico: 33.000 novos casos diários e 523 mortes em 24 horas. O presidente Emmanuel Macron fala esta noite ao país. O Primeiro-Ministro Jean Castex advertiu que, sem novas medidas, os hospitais podem ficar saturados em duas semanas.

Reino Unido

O Reino Unido ultrapassou a marca dos 900.000 casos confirmados. O último ponto quente é Nottingham. A cidade foi colocada num confinamento de nível três, o mais alto da estratégia definida pelo chefe de governo Boris Johnson.

Esta residente em Nottingham diz que era inevitável,que os números voltassem a subir assim que as pessoas começassem a misturar-se novamente, a menos que se houvesse uma cura milagrosa antes de deixar toda a gente sair". Um reformado diz que "a cidade vai falir. Não vai sobrar nada dela".

Alemanha

Na Alemanha, são já dois os distritos da Baviera sob confinamento total. As escolas e infantários estão fechados e as pessoas são aconselhadas a não sair de casa sem uma boa razão. A chanceler Angela Merkel reúne-se esta quarta-feira, por videoconferência, com os líderes dos vários Estados federados e pode decidir medidas mais duras a nível federal.

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