Macron reafirma que França não vai ceder

"Não cedemos", a mensagem do Presidente francês Emmanuel Macron ao povo francês depois do ataque de Nice, ao mesmo tempo que ordena o dobro do número de soldados mobilizados nas ruas do país. Sete mil militares vão agora zelar pela segurança nas escolas e nos locais de culto.
O país passou para o alerta máximo de segurança.
"Se nós somos atacados agora, mais uma vez, é por causa dos nossos valores, pelo nosso gosto pela liberdade, pela possibilidade de podermos acreditar livremente e não nos entregarmos a qualquer espírito de terror, não cedemos", declarou o Presidente.
O ministério dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita apresentou as condolências às famílias das vítimas, ao governo e ao povo de França, bem como o desejo de uma rápida recuperação aos feridos", isto no mesmo dia em que um guarda do consulado francês foi atacado, em Jeddah.
Pela voz de Ursula Von Der Leyen, a União Europeia condenou aquilo que considerou ser "um ataque odioso e brutal". A presidente da Comissão Europeia diz apoiar a França de todo o coração e que "os pensamentos estão as vítimas".
Já a Turquia, país com quem França vive um momento diplomático tenso, por causa das caricaturas de Maomé, condenou o ataque na Basílica de Nossa Senhora de Nice. O porta-voz da presidência apresentou as condolências ao povo francês.
O país está em choque com um novo ataque com aparentes motivações religiosas depois do professor do ensino secundário Samuel Paty ter sido decapitado em plena rua na região de Paris.