Três mortos e vários feridos num ataque em Nice

O ataque aconteceu dentro da igreja de Notre Dame, em Nice
O ataque aconteceu dentro da igreja de Notre Dame, em Nice Direitos de autor Alexis Gilli/APCC BY-SA 3.0
De  Euronews
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O agressor foi detido. O ministério francês do interior já constituiu um gabinete de crise. O presidente francês visita o local esta manhã

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Pelo menos três pessoas morreram e várias ficaram feridas num ataque com faca, esta quinta-feira de manhã, dentro da igreja de Notre Dame, na cidade de Nice, no sul de França. A informação é avançada pela polícia francesa. Uma das vítimas foi decapitada.

Gravemente ferido durante a sua detenção o atacante foi detido e transportado para o hospital Pasteur.

Foi aberta uma investigação e o autarca de Nice, Christian Estrosi, fala em "ataque terrorista". Segundo as testemunhas o agressor gritou "Allahu Akbar" em árabe - que significa "Deus é grande".

Nice, como a França - e talvez mais do que outros locais em França - hoje está a pagar um preço muito alto, ao ser mais uma vez vítima do fascismo islamico. Sem dúvida que autor destes atos não parou de repetir perante nós: "Allah Akbar", enquanto estava a ser medicado no local - sabia o significado do seu gesto.
Christian Estrosi
Presidente da Câmara de Nice

O ministro do Interior de França, Gérald Darmanin, organizou um gabinete de crise e espera-se uma reunião de emergência.

Emmanuel Macron marca presença em Nice e o primeiro ministro Jean Castex terá abandonado o debate na Assembleia nacional onde se discutiam os termos do novo confinamento no país, para combater a crise sanitária, para responder prontamente à situação de emergência.

Este novo ataque sobre o qual ainda não tenho elementos suficientemente precisos para poder passar a informação é, sem dúvida, um novo desafio muito sério que atinge o nosso país.
JEAN CASTEX
Primeiro-ministro de França

Esta é a segunda decapitação em França em menos de duas semanas depois do assassínio de Samuel Paty, o professor francês decapitado num subúrbio de Paris, depois de ter mostrado caricaturas do profeta Maomé na sala de aula.

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