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Professores franceses travam batalha em duas frentes

Professores franceses travam batalha em duas frentes
Direitos de autor  Jean-Francois Badias/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
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De Ricardo Figueira & Anelise Borges
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Além da necessidade de afirmar os valores do país perante a onda de atentados e a discussão em torno das caricaturas de Maomé, professores têm ainda de fazer face à progressão da pandemia.

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O primeiro-ministro francês Jean Castex fez questão em visitar, neste primeiro dia de aulas, a escola nos arredores de Paris onde dava aulas o professor Samuel Paty. Em França, os alunos voltaram à escola, depois das férias de Todos-os-Santos e pela primeira vez desde o assassínio deste professor, num ato com origem no fundamentalismo islâmico e com a alegada cumplicidade de alguns alunos.

Nas salas de aula, cumpriu-se um minuto de silêncio e foi lida uma carta do político e pensador do início do século XX Jean Jaurès.

As ondas de choque deste crime continuam a ter repercussões e levaram a um escalar da tensão entre França e um conjunto de países de maioria muçulmana. Em causa estão as caricaturas de Maomé publicadas pelo Charlie Hebdo, que Paty mostrou na aula e que terão estado na origem do crime. Nos últimos dias, França foi palco de dois atentados mortíferos em igrejas e algumas tentativas frustradas de ataque.

Com os alunos de regresso às salas de aula, há uma tarefa particularmente difícil para os professores franceses. Por um lado, devem transmitir alguns dos valores fundamentais do país, valores que estão agora no centro de um debate internacional sobre a liberdade de expressão e o respeito e tolerância. Mas, ao mesmo tempo, estes professores estão na linha da frente de uma outra batalha travada por França, a luta contra a propagação da Covid-19.

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