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Manifestação em Luanda termina em violência

Violência em Luanda
Violência em Luanda Direitos de autor  LUSA/EPA
Direitos de autor LUSA/EPA
De Neusa Silva & Euronews
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Em pleno feriado de celebração da independência, Angola assiste a cenas de violência contra uma manifestação por melhores condições de vida.

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De repente, um país que celebrava 45 anos de independência mergulhou num cenário de guerra. Isto depois de um grupo de jovens ativistas ter avançado com uma manifestação pelas ruas de Luanda para reivindicar condições de vida dignas e a organização de eleições autárquicas em Angola.

As autoridades locais anunciavam que o ajuntamento era proibido num contexto de calamidade pública. A marcha terminou com o uso de gás lacrimogéneo para dispersar a multidão.

"Nós como povo, sociedade civil, viemos manifestar de forma pacífica. Chegando no local, a polícia começou a repressão, a bater nos manifestantes", contava um ativista.

Dito Dalí, coorganizador da manifestação, afirma que "várias pessoas estão desaparecidas. Há várias detenções. Houve duas mortes. Não temos ainda um número exato de quantas pessoas estão desaparecidas, porque ainda estamos atrás dos dados".

No balanço de feridos encontram-se um jornalista da Lusa e outro da Reuters.

A correspondente da Euronews em Angola, Neusa e Silva, salienta que tentou "contactar a polícia nacional para saber o balanço e o motivo da repressão desta manifestação, mas sem qualquer sucesso".

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