Defesa e Covid-19 no centro da conferência dos Grandes Lagos

Luanda, Angola
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De  Neusa Silva
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Países da região dos Grandes Lagos adotam melhores práticas de gestão. Disponíveis 19 milhões de dólares para viabilizar provectos regionais.

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A Conferência internacional da região dos Grandes Lagos passa agora a ter as suas contas auditadas, e alinhadas com as melhores práticas de gestão a nível internacional.

A resolução foi adotada esta sexta-feira durante a oitava cimeira ordinária, que decorreu por videoconferência, que também viabilizou a passagem da presidência, do órgão que reúne os países da região dos Grandes Lagos, de Denis Sassou Nguesso, presidente da república do Congo para o seu homólogo angolano, João Lourenço.

Durante o discurso da tomada de posse, o presidente de Angola, comprometeu-se a trabalhar com a troika para a implementação do pacto sobre segurança: "A república de Angola está disposta a fazer da troika escolhida, constituída pelo Sudão, Angola e o Congo um coletivo de apoio a todos estados membros. Durante o nosso mandato vamos trabalhar em conjunto para desenvolver uma cooperação com vista a erradicar os grupos armados e fazer respeitar os acordos de paz", referiu o chefe de Estado.

De acordo com o ministro das Relações Exteriores de Angola, Téte Antóni, a inclusão da juventude africana nas soluções para pacificação das regiões em conflitos passa a ser um tema prioritário.

O diplomata disse ainda que os países da região dos Grandes Lagos assumiram o compromisso de fazer advocacia coletiva dos Estados membros para o levantamento de sanções.

A oitava cimeira ordinária dos chefes de Estado e de governo da região dos Grandes Lagos, teve como tema "Promover a implementação do Pacto sobre a Paz, a Estabilidade e o Desenvolvimento na Região dos Grandes Lagos, intensificando a cooperação económica regional e o desenvolvimento". Contou com a participação do Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e do Presidente da Comissão da União Africana, Cyril Ramaphosa.

Para além da a eleição de Angola para presidir a organização regional nos próximos dois anos, esteve ainda em destaque a criação de um grupo de peritos para combater a pandemia provocada pela Covid-19, na região.

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