Silêncio na homenagem às vitimas dos atentados de Paris

Só o nome das vítimas dos atentados de há cinco anos quebrou o silêncio das cerimónias de homenagem em Paris. Do Stade de France ao Bataclan, o primeiro-ministro francês, Jean Castex, e a presidente da Câmara de Paris, Anne Hidalgo, passaram pelos locais onde 130 pessoas morreram às mãos de terroristas do Daesh.
Sempre em silêncio, a cerimónia restrita devido às medidas de prevenção da Covid-19 foi rodeada de fortes medidas de segurança. As autoridades quiseram mostrar que distanciamento social não se deve traduzir em distanciamento emocional.
Foi o ataque mais mortífero em França em tempos de paz. Abalou o país e o mundo e levou as autoridades francesas a repensar todo o dispositivo de alerta.
O chefe de governo publicou logo pela manhã nas redes sociais o lema de Paris: Fluctuant nec mergitur - Sacudida pelas ondas, mas não se afunda -, uma frase que se tornou um símbolo da resiliência.