Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

União Europeia deixa recado ao Afeganistão

União Europeia deixa recado ao Afeganistão
Direitos de autor  DENIS BALIBOUSE/AFP
Direitos de autor DENIS BALIBOUSE/AFP
De Bruno Sousa
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Bruxelas coloca em causa o apoio político e financeiro caso o país asiático caminhe rumo a um regime Islâmico

PUBLICIDADE

A história recente do Afeganistão tem sido marcada pela guerra e o país vê-se obrigado a apelar à boa vontade da comunidade internacional para sobreviver. A cada quatro anos realiza uma conferência para apelar a investidores e se em 2016 conseguiu a promessa de mais de 12 mil milhões de euros para reconstruir o país, este ano a situação complicou-se com a pandemia.

A União Europeia também avisou que a boa vontade não é eterna. Josep Borrell, chefe da Diplomacia da UE e que participou por videoconferência, foi a voz que lançou o alerta:

"Queremos ajudar a construir um Afeganistão soberano, unido e democrático, que caminhe rumo à prosperidade e autossuficiência. O caminho a percorrer deve preservar a democracia e os direitos humanos adquiridos desde 2001, nomeadamente os direitos das mulheres e das crianças. Qualquer tentativa para instaurar um regime Islâmico teria impacto no nosso compromisso político e financeiro."

O recado de Bruxelas surge numa altura em que os talibã procuram regressar ao poder, de onde saíram em 2001, no rescaldo dos ataques de onze de setembro e na sequência de uma ofensiva internacional liderada pelos Estados Unidos. O ressurgir da violência dos talibã, a que se juntam os ataques do Estado Islâmico, levou trezentas mil pessoas a fugir só este ano no Afeganistão. Existem cerca de três milhões de deslocados no país.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Jornalista afegã e condutor mortos a tiro

Violência em Sueida: chefe dos drusos de Israel apela à Europa para atuar e defende ataques israelitas

Manfred Weber: "Temos de nos defender" face às hostilidades russas